quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Concurso "O Que ver em Paris"

Não, não ficamos sem matéria para publicar e não, não endoidecemos.
Estamos a "re-publicar" este tema sobre o que ver em Paris pois é com este "post" que nos vamos candidatar ao prémio de 1000 euros, (sim 1000€, o maior valor de sempre oferecido por um bloguista) que o blog do Custódio, autor do super visitado blog sobre como ganhar dinheiro na Internet, dinheiroOportunidade.com, está a oferecer.
Escolhemos este "post" porque achamos ser um dos melhores publicados no nosso blog (até pelo feedback que temos dos nossos leitores) e esperamos que seja o vencedor.

Todas as pessoas que possuam um blog podem candidatar-se e saber mais, aqui no blog do Custódio.
Boa Sorte a Todos.




Ir a Paris significa visitar a incontornável Torre Eiffel e a famosíssima Mona Lisa patente no Museu do Louvre. Mas Paris não é só estes dois marcos.
Paris é uma cidade carregada de cultura e de locais que pode visitar, independentemente do tipo de pessoa que é.
Dê corda aos seus sapatos e venha connosco conhecer os locais mais importantes e mais belos da Cidade das Luzes.

Monumentos


Uma vez em Paris, tente que a sua primeira paragem seja na Torre Eiffel.
Mandada construir para a exposição mundial de 1889, com planos para posteriormente ser demolida, tornou-se no cartão de visita de Paris, volvidos mais de cem anos desde a sua construção.

Apanhe o metro e saia na estação Bir-Hakeim (desça as escadas e à saída da estação verá de imediato a torre). Se por acaso optar pelo trajecto a pé, siga a margem do Rio Sena e facilmente a encontrará.


Quando optar pela subida à torre prefira um dia solarengo, (se possível) já que caso as condições atmosféricas não sejam as melhores, o terceiro andar da torre pode ser fechado ao público.
Vá cedo, se possível 1 hora antes da abertura da torre de modo a evitar as terríveis filas de espera para comprar o bilhete. Veja aqui o horário.
As bilheteiras são três, situadas por baixo de cada pilar. Apesar da existência de 4 pilares um deles é exclusivo a clientes do chiquíssimo restaurante Julio Verne situado no 2º andar da Torre.
Há relatos de pessoas que fazem uma reserva para o restaurante, entram por esse elevador com uma prova dessa reserva e uma vez no segundo piso nem entram no restaurante, só para evitar as filas!
Se for um desportista com bastante energia suba as escadas até ao segundo piso. Apenas pagará 4€.
Se no entanto preferir existe sempre a opção elevador. É uma opção mais cara mas mais convencional.
Não se confunda quando chegar à bilheteira e vir vários preços expostos. Fique a saber que o bilhete para o terceiro piso apenas é vendido no 2º andar, ou seja cá em baixo apenas comprará entrada para o 1º ou 2º piso (ambos com tarifas diferentes).
Só e apenas lá em cima é que é possível adquirir o bilhete para o último andar. Consulte aqui os preços e tarifas especiais para jovens e grupos.

Outro marco conhecido de Paris é o Arco do Triunfo. Saia na estação de metro Charles de Gaulle - Étoile.


Foi inaugurado em 1836 e foi mandado construir de forma a enaltecer as vitórias de Napoleão. Tem gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais.


Na sua base situa-se o Túmulo do Soldado Desconhecido, construído em 1920.


Não tente atravessar a rotunda dos Champs-Elisées que para além de ser proibido é muito perigoso. Devido aos inúmeros acidentes que aqui aconteceram foi mandado construir um túnel próprio para a passagem dos turistas para visitarem o Arco do Triunfo.
Encontra-lo-a à saída do metro.


Pode também subir ao topo do Arco do Triunfo para apreciar as vistas e visitar o Museu inserido dentro do Monumento.
Custa 8€ a subida até ao topo mas para quem já subiu ou pretende subir a Torre Eiffel guarde esse dinheiro e gaste em souvenirs.
Desça o Arco do Triunfo e encontra-se na avenida mais conhecida de Paris e das mais caras do mundo.
Estamos a falar das Champs-Elysées.


Delicie-se com as montras e no caso de possuir uma carteira recheada de notas faça umas compras, quiçá comprar um modelo exclusivo da Peugeot, uma mala espampanante da Louis Vuitton, jantar numa das várias esplanadas e terminar a noite num show no Lido de Paris.
Se este não é o seu perfil então disfrute apenas das montras, coma na luxosa Mcdonalds e faça a digestão caminhando até ao fundo dos Campos Elíseos. Chegara assim facilmente à Place de La Concorde.
Antigamente era possível encontrar aqui uma guilhotina onde foram cortadas as cabeças a mais de mil pessoas entre elas Luis XVI e Maria Antonieta.
Tire uma foto, atravesse a rua e vá alimentar os patos e pombos no Jardim das Tulharias.
Esqueça uma sombra ou sentar-se na relva. Não existem sombras e é proibido calcar a relva. Se tiver sorte encontrara umas cadeiras livres em frente ao lago.

Museus

Já mais descansado e com energias recuperadas encontra-se a 5 minutos a pé do Museu do Louvre. Ir a Paris e não ir ao Louvre é a mesma coisa que ir a Roma e não ver o Papa. Seja bem vindo ao maior museu do Mundo.



Originalmente construído como um castelo no século XIII, no século XVI tornou-se na residência oficial dos monarcas franceses. Napoleão também residiu aqui e claro está no pátio do museu encontra mais um arco, du Carousel, que também serviu para enaltecer as suas vitórias.
Para além de ser conhecido como a casa da Mona Lisa também ficou conhecido após a controversa decisão do ex-Presidente da Republica François Miterrand de mandar construir as famosas pirâmides que permitiram uma maior entrada de modo a que as intensas filas de espera se tornassem mais diminutas.

Existem várias tarifas de entrada no Louvre sendo que as entradas são mais baratas a partir das 18h. Mas se gosta mesmo de arte e de contemplar com calma as peças artísticas reserve um dia inteiro para visitar o museu. Fique a saber que jovens com menos de 25 anos todas as 6ª não pagam entrada no Louvre a partir das 18horas. Dirija-se à famosíssima pirâmide e siga a fila de entrada.
Após a entrada e o controle intensivo de segurança irá chegar a uma espécie de centro comercial subterrâneo. Estude bem os mapas oferecidos nas inúmeras línguas disponíveis e decida qual a Ala por onde vai começar a sua visita.
Só nesse momento é que pagará a entrada no Museu.
Se viu ou leu o Codigo Da Vinci reconhecera de imediato a Pirâmide Invertida.

Se continua com vontade de ver museus entao sugerimos o Museu d'Orsay.
Saia na estação de RER com o mesmo nome ou saia na estação de metro Solférino e entra numa verdadeira estação artística. Após ter servido vários propósitos e em 1978 ter sido declarado um monumento histórico, em 1986 foi finalmente declarado como um Museu que abriu as portas ao público a 8 de Dezembro desse mesmo ano.
Nele podemos ver várias obras de arte provenientes de diversos museus e que datam entre os anos 1848 e 1914. Os preços variam entre os 7 e os 10€, consulte aqui os horários, tarifas e formas de chegar.

Outro museu que não pode perder é o Pompidou. Considerado por muitos parisienses como uma vergonha, a arquitectura do Museu Pompidou nunca agradou aos habitantes locais já que é caratcterizado por uma arquitectura pós-moderna onde as tubagens que supostamente deveriam estar tapadas do público encontram-se todas à mostra. Têm várias várias cores e cada um representa tubos ar condicionado, água, etc.
É um edifício que é facilmente visto no topo da Torre Eiffel já que se destaca no meio da cidade.
O centro alberga o museu, teatro e cinema. Veja aqui os horários e preços de entrada. A saída de metro é a de Chatellet Les Halles.
À saída do metro basta seguir as placas indicativas e facilmente o encontra. Pelo caminho, se sentir necessidade, aproveite para matar saudades de um latte do Starbucks que também aqui se encontram sucursais.

Foi em Paris, a cidade do amor, que a Princesa Diana perdeu a vida. Se quer seguir os últimos passos da princesa entao dirija-se até à Place Vendome. Nesta praça encontramos o Ritz onde Diana e seu namorado estiveram hospedados.
No centro desta praça existe um outro obelisco, uma vez mais, mandado erigir por Napoleão para celebrar as suas vitórias.
Esta é a praça mais chique de Paris onde pode encontrar lojas da Chanel, Cartier e outras lojas de estilistas.
Fica a norte do Jardim das Tulharias e é um pouco complicada de encontrar. Saia na estação de metro das Tulleries ou de Madeleine. Terá de ter paciência e perguntar aos locais as direcções. Não se esqueça de treinar o francês.

O famoso túnel onde a princesa perdeu a vida não fica muito longe.
Mesmo à saída da estação de metro Pont de L'Alma, verá um pequeno monumento em forma de chama onde vários turistas deixam as suas dedicatórias à Princesa do Povo. Engane-se se pensa que este é um monumento em honra da princesa. Este já existia anteriormente ao factidico acidente mas que agora foi transformado como uma comemoração à vida de Diana.



Já que está por estes lados atravesse a Pont de L'Alma, a mais antiga de Paris, e passeie pelas margens do Sena até chegar a Torre Eiffel.
Aproveite para tirar magnificas fotos.

Nas escadararias em frente à torre pode encontrar várias companhias que oferecem um passeio de cerca de 1 hora pelo Rio Sena. Opte pelas companhias que se encontram do lado direito (se estiver voltado de costas para a torre) já que praticam preços mais apelativos e de igual qualidade às que se encontram do seu lado esquerdo, que chegam a ser bastante mais caras.
A nossa sugestão recai sobre a companhia Bateaux Parisiens. Bons preços e óptimos guias. Faça um belo sorriso antes de entrar para o barco porque depois pode adquirir a foto que lhe vão tirar.


Prefira a hora do crepúsculo já que não há nada de mais romântico do que acompanhar o pôr-do-sol parisiense a bordo de um barco no Rio Sena e com uma banda sonora fantástica de fundo.

Igrejas


Quem já viu um mapa da cidade de Paris já deve ter reparado que existem duas ilhas no meio do Rio Sena, a Ile de la Cité e a Ile de St Louis. A mais importante, na nossa opinião, é a Ile de la cité onde se encontra a catedral de Notre Dame.


Construída no século XII em honra de Maria. Com estilo gótico ao longo dos tempos foi sofrendo várias alterações conforme os estilos predominantes na altura. Daí que ao olhar para a catedral veja vários géneros arquitectónicos misturados. No seu interior encontra um dos maiores orgãos musicais do mundo, dos quais 32 tubos ainda são os originais do século XIV. No exterior da catedral, na praça Parvis encontra uma placa de bronze que é o Ponto Zero a partir do qual todas as distâncias das estradas francesas são calculadas.
Foi esta catedral que inspirou Vitor Hugo a escrever o seu clássico Corcunda de Notre Dame.
A entrada na catedral é gratuita mas se quiser ter uma visita audio guiada basta adquirir um aparelho electrónico na entrada por 5€. Existem várias idiomas disponíveis.
Se quiser pode também subir as torres da catedral. Basta seguir a fila de pessoas à espera. Os preços variam. Consulte aqui os horários e as várias opções de visita disponíveis e tarifários.

Quem viu o filme ou leu Código daVinci de Dan Brown deve recordar-se da Igreja de Saint Sulpice e da famosa linha da Rosa que cruza a igreja. De facto existe uma linha que a atravessa e que termina numa placa no chão (que Silas quebra e encontra uma transcrição da Bíblia).





Segundo o guia da Igreja tudo que está escrito no livro em relação à linha e ao seu sentido é mentira. Nem sequer nunca foi o primeiro meridiano mundial.


Veja aqui a nota de imprensa que a Igreja escreveu em relação às alegações do livro.




Este guia, já com alguma idade, é bastante simpático e está sempre disponível para responder a dúvidas e questões dos turistas.
Tal como na Catedral de Notre Dame também aqui se encontra um dos maiores orgãos musicais do mundo.
A Igreja de Saint Sulpice fica situada a Sul (se vem dos Jardim de Luxemburgo), de lá vire à direita e logo no cruzamento vai encontrar uma placa indicativa da Igreja. Fica a 3minutos a pé.

Outra das igrejas que não pode perder é a Sacré Coeur.

Sacré Coeur ou a Igreja do Sagrado Coração fica no monte de Montmartre daí que mesmo do centro da cidade consiga avistar a cúpula da igreja no cimo.
Para chegar a Sacré Coeur apanhe o metro e saia na estação de Abesses ou de Anvers
Em frente a esta é possivel apreciar uma vista sobre a cidade de Paris de cortar a respiração. Simplesmente fantástica e se tiver sorte ainda apanha um músico que toca harpa na escadaria da Igreja. A banda sonora perfeita para aquele momento. Fenomenal!!

Aproveite e veja as lojas de souvenirs que aqui conseguem ter preços um pouco mais baixos dos que no centro de Paris, mas diferenças mínimas. Para subir ao cimo da colina onde está a Sacré Coeur tem duas opções: subir uma longa escadaria onde é constantemente abordado por vendedores ambulantes onde tentam vender pulseiras caríssimas e que sinceramente mais vale gastar numa baguette, ou o funicular. Esta opção é gratuita para os portadores do cartão de metro Paris Visite, senão tem de pagar cerca de 1,40€ (por trajecto).
Depois de visitar, na nossa opinião, a mais bela igreja de Paris, caminhe até Montmartre e se tiver dinheiro para isso faça o seu retrato num dos vários artistas espalhados à porta de uma esplanada. Pode tentar negociar mas eles não baixam dos 20€.

Jardins


Como qualquer cidade europeia desenvolvida também Paris tem vários espaços verdes onde pode descansar depois de uma caminhada e quiçá fazer um piquenique.
Destacamos dois jardins: Luxembourg e Trocadero.

O Jardin de Luxembourg é considerado o Hyde Park francês. Fica situado no 6º arrondissement e para chegar lá saia na estação de metro do Odéon ou use o RER e saia na estação Luxembourg.


Caracterizado por uma vasta gama de flores é a casa do Palácio de Luxembourg. Este foi mandado construir por Maria de Medicis que após o assassinato do seu marido Henri IV decidiu abandonar o Louvre e mandou construir o palácio como uma réplica do Palácio onde cresceu em Florença. O Jardim de Luxemburgo foi terminado em 1625.
É o local perfeito para relaxar, observar as pessoas que por lá passam e se tiver crianças aproveitar o parque infantil e os ponéis que se encontram no topo da escadaria do jardim.


O Jardim do Trocadero fica em frente à Torre Eiffel. Basta atravessar a ponte Champ de Mars. Neste jardim costumam acontecer várias feiras onde são dadas ofertas aos visitantes. Normalmente a entrada é gratuita por isso aproveite.

Diversão


Dos vários tipos de diversão que existem em Paris damos 3 exemplos diferentes do que pode fazer.

Se quer algo mais calmo e com glamour sugerimos a Opera de Paris.
O nome pode sugerir uma opção cara, mas desengane-se. Todos os dias de espectáculo uma hora antes são vendidos os bilhetes entre 5 e 10€. Leve é na mala uma roupa menos turística já que pode ter problemas com o "Dress Code".
A Opera de Paris ou Opera de Garnier fica situada à saída de metro Opera. Não confundir com a Opera de Bastille.


Se quer algo mais jocoso e diferente sugerimos o famoso cabaret Moulin Rouge.
Fica situado à saída de Blanche.
É uma opção bastante cara, ronda os 100€ e não é nada do que aparece no famoso filme da Nicole Kidman. As bailarinas são decadentes, o serviço deixa a desejar e a comida é péssima. Se mesmo assim não se importa de gastar essa quantia de dinheiro e depois ao chegar a casa poder dizer que viu um espectáculo no Moulin Rouge, então divirta-se.

Se no entanto prefere algo mais jovial então o seu destino é o Quartier Latin. Aqui existem várias esplanadas com menus, onde para além de saborear o fantástico queijo francês pode assistir a espectáculos musicais de rua ou até mesmo ir até um bar frequentado por estudantes da Sorbonne.

Compras


Fazer compras baratas em Paris é uma ilusão!
Mas se mesmo assim quer tentar experimente a feira de Clignancourt. Fica à saída do metro com o mesmo nome. É uma espécie de feira da Ladra. Aqui pode encontrar de tudo mesmo. Desde artigos usados com 50 anos (alguns num estado lastimável) ou artigos modernissimos. Vende roupas, decoração, electrodomésticos, produtos alimentares, antiguidades, etc.
Tenha é bastante cuidado com os seus haveres já que é uma zona algo questionável e tenha também atenção por onde vai pois a feira é enorme e muito fácil de se perder. Acontece todos os sábados, domingos e segundas todo o dia.





Um género diferente são as Galerias Lafayette.

Semelhantes à cadeia "El Corte Inglês".
Aqui pode comprar roupa, géneros alimentares, calçado e se quiser suba as escadas até ao último andar e aproveite as vistas sobre a cidade.





São 10 andares onde pode gastar os seus euros em prendas.
Saia no metro Havre-Caumartin ou Opéra.

Claro está, para os bolsos mais cheios tem sempre os Campos Elíseos e a Place Vendome.

sábado, 24 de novembro de 2007

Como se deslocar em Veneza


Veneza não é uma cidade muito grande (45 minutos a pé devem chegar para atravessar a ilha desde a Piazzale de Roma até à Praça de São Marcos) nem de difícil orientação mas é labirintica o que nos pode trazer alguma confusão.

Para conhecer Veneza não deve existir melhor forma que fazê-lo a pé, já que nos permite liberdade de movimentos e paragens, para além de ser sempre a forma mais económica.
Em Veneza o encanto de conhecer a cidade a pé é deixarmo-nos perder e assim podermos observar mais facilmente o estilo de vida dos venezianos.
Veneza é uma cidade bastante pedonal e é possível encontrar imensas pessoas percorrendo a cidade a pé desde as 9h da manhã até pelo menos ás 23h.

A menos que esteja disponível para se perder imensas vezes por dia o ideal é que transporte consigo um mapa que pode comprar em qualquer quiosque à chegada à cidade por uns meros 3€.


Apesar da sinalização ser frequente e explícita para as principais atracções existem muitas ruinhas que lhe podem causar um ligeiro arrepio devido à pouca movimentação de pessoas e ao total isolamento de outras artérias principais.

Seja como for não se preocupe, pois os assaltos são muito pouco frequentes na cidade e o máximo que deverá acontecer é cruzar-se com outro turista perdido, achado numa viela.
É também provável que se meta por ruinhas que à frente vai verificar que não tem saída...
De qualquer das formas perdido ou não todos os caminhos deverão ir dar à Praça de São Marcos.



Percorrer a cidade a pé permite-nos parar para molhar os pés no adriático e observar com tranquilidade o cruzar das gondôlas.
É ainda demasiado frequente encontrar fontes de água sempre potável e encher a nossa garrafinha de plástico.
Os venezianos orgulham-se de terem fontes de água limpissíma e de confiança, sempre fresca, espalhadas pela cidade.



Para uma melhor orientação clique no mapa em baixo para ampliar e imprima para levar consigo na sua jornada em Veneza, já que este mapa oferece-lhe uma vasta ideias das casas de banho, todas a pagar (pontos a amarelo) dos supermercados (pontos a vermelho) e dos espaços verdes existentes (pontos a verde).

Apesar de ser a pé a melhor forma de conhecer a cidade existem outras possibilidades, até mesmo para quem queira conhecer outras ilhas da laguna, e aí o "Vaporetto" ganha destaque.
O Vaporetto é o nome do barco de transporte colectivo que se utiliza em Veneza e é quase a forma mais barata de flutuar nas águas de Veneza.
A companhia italiana que os gere é a ACTV.

Muito se tem dito sobre os preços praticados pelos bilhetes de Vaporetto, mas uma vez mais o Europe Calling vem trazer a certeza sobre os preços destes barcos aquáticos.

Para começar o tempo ideal para conhecer Veneza serão 3 a 4 dias, não mais e se possível nunca menos.
Durante este tempo tente estabelecer os dias em que vai utilizar o barco e dias em que só vai andar a pé, poupando assim desta forma.
Por exemplo experimente andar o primeiro ou os primeiros dois dias a pé a conhecer a cidade e a explora-lá da melhor forma possível. Provavelmente nos dias seguintes já sentirá algum cansaço e então aí aproveite para comprar o passe para utilizar o Vaporetto e conhecer as ilhas vizinhas como o Lido (palco do Festival de cinema de Veneza e das praias) ou Murano (famosa pelo fabrico de peças de vidro).


Em relação aos preços, "navegar" por Veneza não é nada barato.
Um bilhete de 60 minutos permite-lhe usar o barco nos 60 minutos seguintes a ser comprado, com saídas pelo meio se pretender, para qualquer destino (excepto Alilaguna, Clodia e Fusina). No entanto numa nova utilização terá de seguir a linha do barco para a frente e nunca para paragens anteriores.
Este bilhete, permite o transporte gratuito de uma mala de 150cm, e custa 6€.

Os bilhetes podem ser comprados em qualquer quiosque da empresa junto das paragens.
Se por alguma razão não adquiriu o bilhete antes de entrar, peça um dentro do Vaporetto ao "marinaio" (marinheiro/cobrador).


Um bilhete turistíco de 12h é igual e obedece às mesmas circunstâncias do anterior, modificando apenas o tempo de utilização do bilhete.
Custa 13€ e é provavelmente o mais indicado para uma utilização diária em Veneza, pois das 9h da manhã ás 21h será suficiente para se deslocar no Vaporetto.

Os bilhetes seguintes são de 15€ (para 24h de utilização), 20€ (36h), 25€ (48h de utilização e a melhor opção para um fim-de-semana) e 30€ (72h).

Se for um jovem entre os 14 e os 29 anos talvez seja melhor comprar o Rolling Venice Card, um cartão que lhe oferece alguns descontos e que pode apenas ser comprado em Veneza, que custa somente 4€ e lhe permite comprar um bilhete de Vaporetto de 72h por apenas 18€, uma vez na posse deste. É um desconto significativo de 7€ (o preço normal é de 25€) e permite-lhe ainda obter descontos noutras coisas.

Se está a viajar em grupo de mais 20 pessoas (mais vantagens ainda se com mais de 65 anos) está também previsto um desconto para a linha Nº1 (desde a Piazzale de Roma até S.Marcos).
Saiba mais aqui.

Existem ainda duas possibilidades de adquirir um cartão de descontos em Veneza.
O Venice Card Blu e o Venice Carde Orange.
Ambos são caríssimos e ficará sempre ao seu critério a utilidade da sua compra.


Quanto aos barcos podemos afirmar que são verdadeiras traineiras, muito antigos e sempre com imensas pessoas no interior, ao estilo da imagem que temos em países como a Indonésia ou algo semelhante.
A entrada para o Vaporetto faz-se num cais instável mas seguro e numa verdadeira jogada de sorte. A maior parte dos turistas tem medo que os Vaporettos esgotem e não haja nenhum a seguir.
A frequência destes barcos variam em função da linha, mas a mais utilizada, para S.Marcos, deve existir de 10 em 10 minutos.
A abordagem ao cais é também algo brusca mas sempre feita em segurança.
Não se espante se vir um cais a ser transportado por um barco reboque.
É provavel que tenha de ser sujeito a manutenção.


Em jeito de recomendação e dado que é bastante difícil usar o Vaporetto com muito espaço à sua volta tenha sempre os seus bens vigiados e nos bolsos interiores da roupa ou a mochila bem fechada.
Como em todas as cidades existem individuos que só entram no transporte para "furtar".

O elevado preço dos bilhetes, do mais utilizado transporte público de Veneza, permite-nos erradicar qualquer ideia de ficar hospedado em alguma das ilhas á volta de Veneza pois irá concerteza afectar o seu orçamento.


Se vai a Veneza não vai querer perder a oportunidade única de andar de Gõndola.
A Gôndola é a forma mais elegante e dispendiosa de conhecer a cidade.
A maior parte das pessoas que sonha ir a Veneza preenche o seu imaginário com um passeio neste impressionante meio de transporte.
As Gondôlas são exactamente como todos as imaginamos mas com mais excelência e luxo.

Inicialmente projectadas como modo de vida entre os habitantes é hoje sinónimo de riqueza entre os seus utilizadores. Outrora milhares, são hoje pouco mais de algumas centenas as que perduram nos canais.
As Gôndolas são feitas de 8 diferentes tipos de madeira e compostas por 280 peças.
Cabe ao dono de cada uma decora-la ao seu estilo, porém terá sempre de manter a sua cor exterior preta.
É extraordinariamente difícil obter a licença para se conduzir uma Gôndola e apenas uma mulher em Veneza tem uma.


O preço base das Gôndolas é definido pelo governo da cidade e está fixado em 80€.
No entanto os "gondoleri" cobram sempre acima deste valor (nunca abaixo) e de nada servirá regatear.
Os turistas japoneses e americanos muito contribuem para os valores altos que chegam a ser cobrados por um passeio nestes barcos, pois aceitam praticamente qualquer valor que lhes é pedido, deixando assim pouca margem de manobra para turistas com os bolsos menos carregados.
Prepare-se para ouvir propostas dos "gondoleri" entre os 100€ e 150€ por um passeio de 45 minutos.
Este valor é válido para 2 pessoas, sendo que por 4 ou 5 pessoas o valor aumentará, mas aí também pode ser repartido por mais gente a pagar.
A partir das 20h as Gôndolas passam a ser mais requisitadas e são por isso também mais caras.

Se quiser uma viagem ainda mais inesquecível junte 200€ e terá um "cantante" na sua Gôndola a percorrer os canais consigo, enquanto impressiona com a melodia "That's Amore". Divinal.



Se não pode dar-se ao luxo de viajar sozinho ou só com outra pessoa numa Gôndola não desespere, pois a sua oportunidade ainda não está perdida.
Existem Gôndola Tours que por 35€ por pessoa permitem um passeio de cerca de uma hora na companhia de mais umas seis ou sete pessoas, na mesma Gôndola.
Pode reservar pela internet ou então junto á ponte do Rialto.


Se não tem ou não quer gastar tanto dinheiro numa gôndola, então vai adorar a opção "Traghetto".
O traghetto é um barco muito semelhante à gôndola mas que é utilizado para apenas fazer travessias entre uma margem e outra.
Como só existem três pontes sobre o Grande Canal (3.5km de comprimento) e nem sempre se está perto de uma ponte, usa-se o traghetto.
Uma viagem de traghetto dura cerca de 1 minuto mas também só custa 0.50€.
É a experiência mais parecida com uma g
gôndola, se bem com muita gente a bordo, mas também a forma mais acessível de circular nas águas venezianas.
Por vezes as travessias são tão curtas que as pessoas nem se sentam.
Existem sete paragens de traghettos em toda a cidade, procure-as.

O outro meio de transporte é o táxi aquático.
Imagine só, se em terra os táxis já são caros, quanto não custará andar num em plena Veneza.
Este meio é utilizado geralmente pelos executivos que chegam à cidade ou pelos clientes que vêm para ficar nos grandes hoteis e aconselhá-mos que se mantenha afastado de um se não quer dar cabo do seu orçamento.


De qualquer das formas tudo aqui se movimenta por água e mesmo o transporte de um doente, a celebração de um funeral ou o patrulhamento da polícia é sempre feito de barco.
Se calhar é por tudo isto que Veneza é uma cidade única...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Comer em Veneza


Bem vindos a Veneza e à sua maravilhosa cozinha italiana.
A cozinha italiana é conhecida por ser uma perdição e a comida veneziana não escapa ao lema.
Em Veneza vai puder comer tudo aquilo a que está habituado na gastronomia italiana, desde impressionantes pizzas até as habituais lasanhas passando pelos não menos famosos cannelonis.
Aqui também as "Pastas" são fabulosas.

Uma vez aguçado o seu apetite só tem de saber onde se dirigir para comer bem e barato. Sim porque em Veneza, ao contrário do que a maior parte das pessoas pensam, é muito barato fazer uma refeição. É claro que se quiser sitios luxuosos e de preços altos também existem mas esses são ainda mais fáceis de encontar.

Vamos fazer uma pequena descrição de alguns dos sitíos que não pode perder numa refeição em Veneza.
Com estas dicas vai poder poupar tanto dinheiro que até se pode dar ao luxo de escolher um hotel melhor, sem exageros.
Mesmo que não aceite as nossas sugestões fica com uma ideia dos preços praticados na cidade.


Se quer provar o menu turistico com tudo a que o visitante tem direito então dirija-se para a Ponte Scalzi (uma das 3 únicas pontes que atravessam o Grande Canal) e à saida da ponte na direcção para a frente com destino a S.Marcos (na margem oposta à estação de comboios) irá encontrar a Trattoria "Pasta e Pizza".

Por apenas 14€ é possível comer um 1º Prato (geralmente uma massa), um 2º Prato ( geralmente um prato de carne) e para acompanhar salada ou batata frita, como preferir.
O preço inclui também o servizio ou coperto que é um valor que frequentemente se paga por fora para compensar o serviço de esplanada e a gorjeta.
Aqui é também possível experimentar pizzas individuais desde os 4.50€ e pastas desde os 5.50€.

Se está cansado ou simplesmente pretende uma refeição mais ligeira procure a Ponte dell Accademia e a cinco minutos a pé desse local, na direcção da Piazzale de Roma, vai conhecer o "take-away", Pizzaria Calda Pizza.
Tem umas pizzas magnificas preparadas na hora que vão desde os 6€ para uma individual (4 fatias) até à gigante (ainda maior que uma familiar, com cerca de 10 fatias gigantes) por 9€.


Se não quiser uma pizza inteira, aqui também vendem pizza à fatia por valores que rondam os 2€ e enquanto come pode sempre ficar a espreitar o Kebab a ser feito.



A Maravilha da alimentação em Veneza é o restaurante Brek.
Localizado numa zona de fácil acesso não tem como não encontrar este restaurante.

Decoração moderna, iluminação rica, espaço amplo e até com terraço para fazer as refeições é descrição bastante para este espaço localizado a 200 metros da Estação de comboios de Santa Lucia.
Esta verdadeira mina de preços baixos fica a face de uma das ruas com maior movimento de acesso à ponte Scalzi.


O Brek faz parte de uma cadeia de restaurantes espalhada um pouco por toda a Itália com o conceito de Buffet.
As refeições são preparadas no momento mesmo à nossa frente e não demoram mais de 2/3 minutos a ficarem prontas.
Durante o par de minutos de espera é ainda possível escolher saladas, sobremesas tipo de pão, bebidas, etc.

Os preços das refeições variam desde os incríveis 3.10€ por um prato de "Pasta al Pomodoro" (uma massa diferente todos os dias com molho de tomate estupendo) até ao "Piato Bis", onde se pode escolher dois tipos de massa diferente servidos num prato gigante.
A lasanha custa uns fabulosos 3.70€.




Na foto a "Pasta al Pomodoro" dá o exemplo do que pouco mais de 3€ podem comprar.




É ainda possível entrar para comer ou levar sandes fantásticas num horário praticamente "non stop".


"Piato Bis" com uma Acqua Frisante a acompanhar.

Não se esqueça..se estiver perdido encontre a estação de comboios e uma vez de frente para a estação escolha o seu lado direito. Dois minutos depois chegara ao Brek.
Conheça aqui um pouco o conceito do restaurante mais barato de Veneza.

Ainda localizado na zona de Santa Croce e junto ao Brek e a pouco mais de 150 metros fica a Pizzaria Ae Oche.
uma Trattoria jovem e moderna que promove muitas festas no seu interior.
Os preços são bastante acessíveis e os menus estão disponíveis online para que possa conhecer o que a Ae Oche tem para oferecer.
Podemos adiantar-lhe que os preços dos pratos vão desde os 5.50€ até aos 12/13€ e os preços das pizzas variam entre os 4.50€ e os 7.50 e dependendo dos ingredientes.


Se o seu mal é sede então sorria pois está numa das cidades mais refrescantes da Europa.
Em toda a cidade existem imensas barraquinhas com água de coco e copos gelados com pedaços de frutas para que possa manter o seu corpo longe da desidratação, muitas vezes causada não só pelo calor como também pelos passeios pedonais exagerados.


Além disso um pouco por toda a Ilha existem diversos supermercados com preços acessiveis e muitas bancas com sandes diversas espalhadas por todo o lado.
Mesmo na mais pequena e solitária viela habita um estabelecimento.


Prove um "envoltino" um tipo de pão que envolve os ingredientes que quisermos (o mais comum é tomate e mozarella).



Sempre que possa evite as mais movimentadas e também o comércio nas zonas de principais atracções como S.Marcos e Rialto, onde uma fatia de pizza ou um gelado pode custar o dobro de outros locais.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Alojamento em Veneza


Alojamento barato e bem no centro da ilha é algo complicado de arranjar.
Existem imensas opções mas todas rondam valores iniciais de 150€ para um quarto duplo, muitas das vezes sem pequeno almoço.
Verdadeiramente incomportável.
Um local que aconselhamos a ficar, se o seu orçamento é reduzido, se é jovem e quer conhecer pessoas de todo o mundo é no campismo.

Em Veneza existem imensos campismos.
Uns mais bem localizados que outros, se bem que todos fora da ilha, mas sempre com transporte para os clientes até ao centro de Veneza.
Os mais conhecidos são o Camping Fusina, o Camping Jolly, o Della Serenissima e o Alba D'Oro.

A escolha como pode testemunhar é muita, no entanto o melhor em termos de infraestruturas oferecidas, localização, preço e imagem no mercado é sem dúvida alguma o Alba D'Oro.
Este campismo pertence á companhia Plus, já abordada por nós em Roma, que está espalhada um pouco por toda a Itália.



Situado fora da ilha de Veneza este camping oferece diariamente e a partir das 9h da manhã até ás 22h30 um shuttle privado que nos deixa mesmo na Piazzale de Roma, o Terminal de camionetas e ponto máximo que qualquer carro pode ir.
A partir daqui tudo é água ou só passível de percorrer a pé.
Dura cerca de 20/25 minutos e custa 2€ cada trajecto.
Se pensa ficar aqui adicione 4€ diários ás suas despesas de alojamento para fazer o trajecto ida e volta para a ilha.

Se prefere transportes públicos existe mesmo em frente ao campismo uma paragem de autocarro, no entanto terá de efectuar diversas paragens até à ilha, corre o risco de não ter disponível lugares sentados e nunca se sabe as intenções de quem partilha o autocarro connosco.


O alojamento varia desde ficar na sua própria tenda ou caravana, ficar em tendas do campismo por 10€ por pessoa ou em casas (como na foto) cujos valores rondam os 40€ (valor por casa e para duas pessoas no máximo), mas que lhe permite poupar no repelente contra os insectos.
Este tipo de alojamento tem também casa de banho no interior, corrente eléctrica e ar condicionado.

Siga este conselho: por mais que queira poupar evite ficar em tendas no verão ou os insectos vão deixa-lo num estado miserável para além de que o calor é insuportável.
Existem ainda casas para 4 ou mais pessoas. Consulte o site do campsimo para saber mais.
Este camping oferece-lhe também um ginásio onde poderá manter a forma, uma piscina e 2 jacuzzis, supermercado e restaurante.
Tudo gratuitamente, sem qualquer valor acrescido!!!
Oferece também por 10€ por trajecto um shuttle do Aeroporto de Treviso para o Camping e vice-versa.
Basta informar o campismo por email 48h antes, que vai necessitar do serviço seja para a sua chegada ou partida a Veneza.


Se o campismo não lhe agrada e prefere ficar na Ilha de Veneza tem outras escolhas económicas à sua disposição, tal como a Pousada Santa Fosca.
Fica bem no centro da ilha, a apenas dez minutos da Ponte do Rialto e da Igreja de São Marcos.
Aberta toda o ano, excepto no Natal, esta igreja centenária está hoje convertida numa pousada aberta a qualquer pessoa.

Uma vez aqui chegado tem a possibilidade de optar por um dormitório, que consiste em camas no formato beliche num quarto com outras pessoas pelo preço de 19€ (17€ se tiver o Venice Card), ou por um Single/Duplo (como na foto) ao preço de 22€ (19€ com o Venice Card).
Estes preçõs são por pessoa e por noite.


Se a sua visita for no Verão saiba ainda que nessa época do ano existe uma cozinha aberta para todos os visitantes onde podem cozinhar as suas refeições, poupando assim mais alguns euros.

Existem ainda muitos espaços verdes onde pode descansar, ler um livro ou simplesmente estar em contacto com a natureza.
Um pequeno senão é que só pode reservar com uma semana de antecedência e por telefone directamente para Veneza.


Se quiser mais informações por email sobre como reservar faça-o aqui.
Se pretende ficar aqui alojado reserve mal possa pois fica lotado facilmente.


Mesmo perto da Piazzale de Roma (terminal dos autocarros) vire à sua direita, siga o Grande Canal e após alguns restaurantes irá dar à Pensione da Ivano.
Um local familiar que também tem um restaurante e cuja estadia custa 60€ em quarto duplo, sem pequeno almoço.
Não tem site e por isso se quiser ficar aqui tem de correr o risco de ir para Veneza sem alojamento.


É um risco sensivelmente controlado uma vez que a oferta é muita, no entanto será que a oferta disponível se enquadrará no valor que está disposto a pagar por um quarto? Pondere conhecer esta simpática pensão com um plano B de alojamento.
A localização mesmo na ilha é um factor a favor deste hotel e dificilmente conseguirá ficar com vistas para o canal por um preço inferior.
Se existir algo diga-nos!